Os idosos se acham no ocaso da vida. A velhice é o tempo do por do sol.
Quando a noite vem chegando, o manto negro começa a se estender sobre a terra. A brisa da "boca da noite" geralmente é mais fria. As vezes, sopra um vento sudoeste fazendo uivar os bambus e batendo as folhas dos coqueiros, o que é um barulho meio assustador. Tudo fica escuro.
Nas cidades, as luzes tentam quebrar a densa escuridão, mas, na roça, apenas os pirilampos piscando aqi e ali, dá-nos um certo medo. O negrume da noite amedronta.! Aves agoureiras passam voando rasteiro e produzem um som assustador com o farfalhar de suas asas.
_É assim o ocaso da vida?
_Pode ser. Mas o "vô" nos contou que tinha trocado o ocaso dele por duas andorinhas.
De repente, o "vô" preferiu no entardecer, fazer a troca. Ali mesmo, no telhado da varanda da casa grande, acomodavam-se inúmeras andorinhas para dormir.
Ele escolheu duas, um casal e trocou o seu por do sol por elas que já estavam chilreando, procurando o ninho no meio das telhas. E o "vô" observava. Ao olhar para cima, viu que , embora a noite chegasse com seu negro manto, não era noite de lua e o céu estava cheio de estrelas. Tantas, tantas, como ele nuca havia reparado antes. Viu estrelas azuis, amarelas e vermelhas. De repente, uma delas, como que se desprendesse, " zuuuup"! desapareceu! Ele ficou cada vez mais encantado. De vez em quando, ouvia o cochicho das andorinhas no ninho. Elas estavam ali! O "vô", encantado, olhava as estrelas cintilando no céu, ouvia o vento que sacudia as folhas das árvores, fazendo com que elas aplaudissem o lindo espetáculo do céu tão estrelado!
Deitado na rede, entre um cochilo e outro, o "vô" viu o dia começar a nascer e logo ouviu o reboliço de suas andorinhas, dando boas vindas ao sol que despontava cheio de alegria.. Daí a pouco , todas as aves cantavam celebrando a vida! O "vô" não cabia em si de felicidade pela boa troca que havia feito.m Trocou o ocaso pela VIDA e, cada dia era uma nova festa que ele viu se repetir por muitos anos ainda, depois que se esqueceu do manto da noite. Quando ela ( a noite), chegava, ele acendia um luzeiro no quintal e espantava as trevas para esperar feliz no novo dia, o despontar do sol,ouvindo o canto e admirando o vôo das andorinhas, que toda tarde, vinham fazer-lhe companhia. Até o dia em que ele dormiu para sempre, e então elas mudaram seu ninho de lugar.
Ele escolheu duas, um casal e trocou o seu por do sol por elas que já estavam chilreando, procurando o ninho no meio das telhas. E o "vô" observava. Ao olhar para cima, viu que , embora a noite chegasse com seu negro manto, não era noite de lua e o céu estava cheio de estrelas. Tantas, tantas, como ele nuca havia reparado antes. Viu estrelas azuis, amarelas e vermelhas. De repente, uma delas, como que se desprendesse, " zuuuup"! desapareceu! Ele ficou cada vez mais encantado. De vez em quando, ouvia o cochicho das andorinhas no ninho. Elas estavam ali! O "vô", encantado, olhava as estrelas cintilando no céu, ouvia o vento que sacudia as folhas das árvores, fazendo com que elas aplaudissem o lindo espetáculo do céu tão estrelado!
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