terça-feira, 17 de maio de 2016

Meus 75 anos - 15 anos de Manu


Ao completar esse tempo em minha vida, reconhecendo todo o Amor de Deus revelado durante todos esses anos,quero declarar  a Ele minha adoração  e louvor! Glórias ao Seu Santo Nome!!


A vocês, filhos queridos,  razão da minha alegria de viver, quero dedicar algumas palavrinhas: 
Filhos,Presentes de Deus, pedaços de mim. É  assim que eu os vejo, embora a vida os tenha levado. Sim. A vida os levou , porque cresceram. A vida os levou para serem quem são.
Enquanto pequenos, os apertei em meus braços, os amei com a vida, os amei com emoção.
Cada gestinho, cada carinho, embalavam o meu coração.
Fugiram do colo, andando sozinhos, Experimentaram outros braços, e tantos abraços a vida lhes deu.
Olhando apenas para o seu bem, cultuando o futuro, sempre fui confortada e acomodada, na boa esperança e na doce alegria, de vê-los felizes e realizados, um dia.
Hoje, posso considerar completa a minha missão cumprida!

Caminhei nos caminhos da vida, ensinando a vocês todo o Bem. O caminho a escolher, ... não dei opção. O mundo atrai, mas Jesus é o Padrão , que já conheciam. Só Ele enche enche a vida de coragem e dirige os passos do coração.
Bem sei que não somos perfeitos, que longe estamos da perfeição. Sei que a felicidade não é completa. Mas creio faltar muito pouco,  para a grande vitória alcançar. Todos bem estruturados, com filhos lindos, bem iniciados... São graças que recebo do Deus maravilhoso que tudo tem feito por nós.
Trazendo Samuel, Ele vai completar, o meu curso feliz e grandioso, no qual me sinto  aprovada com aclamação e louvor! 
Troféus, recebi e acumulei.com orgulho:. Daniel, o primeiro, André, Gabriel, Manuela e Rafael. Mais Davi, o amado de Deus, e agora com Samuel, mais uma profecia se cumpre , para glória nos céus! Recebo esse louros, e mui grata sou, a cada filho, a cada nora. Ao  saudoso Ronaldo, que o Senhor já guardou, e a Osana, a quem ELE tem permitido sorrir em meio à dor e vivendo a saudade, ser feliz no louvor que os meninos elevam , ao nosso Senhor. A vocês, beijos e toda gratidão!!

Nesse dia especial para todos nós, quando damos graças ao Senhor por Kátia, por Daniel, por Andinho e por Manuela, sua filha linda, minha neta amada, que celebra hoje, seus quinze anos. QUINZE ANOS de beleza, de graça, de inteligência, de saúde...Agradecemos ao SENHOR que tem dado a ela um puro coração adorador.


Manuela, a nossa princesa, cruza a faixa da adolescência, entrando na mocidade, com graça, beleza e maestria. Esse é tempo de sonhos, de emoções, de decisões, de risos e alegrias. O caminho é florido sim, perfumado, também. Muitas vozes você vai ouvir. Mas, preste  atenção, para dentre elas, distinguir a voz de Jesus e nunca o perca de vista. Entre todos os perfumes à sua volta, sinta o suave perfume de Cristo, da Rosa de Sarom, que sempre estará ao seu lado.  Ainda assim, muita atenção!
Mesmo em meio às flores, podem haver pedras no caminho. Pise com cuidado e segurança, na faixa da mocidade, pois muitos desafios virão. Mas eles serão vencidos e dominados pela Obediência ao seu MAIOR AMIGO, O SENHOR, e aos seus PAIS, os seus MAIORES FÃS.
Manuela, as deliciosas e leves bênçãos do Céu envolvam sua vida. 
Que o Espírito Santo de Deus a abrace e abençoe sempre.
Receba as orações e os beijos de Vovó Dalvinha!!!


sexta-feira, 13 de maio de 2016

Meu catavento


Era bem pequena e minha irmã fazia, com um pedaço de papel amarelo, um catavento para mim.
Ela prendia, com alfinete de costura, a folha dobrada num pedacinho de bambu. E eu corria ladeira abaixo, pelo gramado, desde a nossa casa até a cancela que ficava lá na entrada do sítio, debaixo de uma grande carrapeteira. 
A minha alegria era muito grande quando o catavento conseguia girar. 
Na maioria das vezes, ele enguiçava no caminho. O vento dobrava o papel de mau jeito e tudo perdia a graça. Outras vezes, um tombo na grama, um joelho ralado... A graça estava na velocidade do catavento. 


Aos sete ou oito anos , na escola, a professora enfeitava a sala com bandeirolas e dobraduras coloridas. Entre elas, muitos cataventos rodavam naqueles dias. Reparando as  praças da cidadezinha do interior onde vivia, vi muitos cataventos ou ventoinhas, alguns já desbotados pelo tempo, colocados no alto dos telhados das casas. Eles serviam para indicar a direção dos ventos. Uns já descoloridos, outros ainda com suas cores vivas,com seu giro alegre, agitavam suavemente a minha mocidade. 
O tempo foi passando. 
Nos caminhos da vida, pude ver muitos cataventos enfileirados. 
Foi quando conheci o aproveitamento da energia fornecida pelo vento. A energia eólica, hoje utilizada em vários Estados do Brasil. Esses já eram tempos de uma  vida madura.
Hoje, na idade da razão, continuo gostando de admirar os cataventos. 
Comprei um , bem bonito, de cores bem vivas e luminosas e mandei afixá-lo no gramado do jardim de minha irmã, que mora no interior(com o consentimento dela, é claro). 


Gosto muito de sentar-me na varanda, em frente ao jardim, contemplar as icsórias floridas, ver o verde da grama, agora tendo a monotonia quebrada pelo movimento ativo e luminoso do meu atual catavento. 
Fico a refletir na rapidez da vida que, em certos momentos, passou , quase voando, como as pás rápidas da ventoinha, agitadas por um vento mais forte. Olho-as em velocidade e percebo que  união das cores, ou a mistura delas, faz-me vê-lo todo branco.
 Assim como a vida, que já experimentou tantas cores e tantos movimentos, parece que vai lentamente transformando seu arco-iris em um pálido acinzentado, até embranquecer. Agradeço a Deus porque compreendo o envelhecer como a última atividade de esforço do vento, agitando vigorosamente as pás da vida, fazendo-as empalidecer gradativamente. Ainda acho belo. Ainda consigo me alegrar e quero, enquanto puder, sentir a brisa da tarde que faz cair as folhas da mangueira; ver o meu catavento girar, branquinho, como uma pomba, que não levanta voo, mas continua batendo as asas, pairando no ar. Minha irmã, com oitenta e seis anos, talvez já não se importe com as cores, nem com a vibração, nem com a monotonia. Para ela, o catavento parou de girar. Enquanto isso, peço a Deus que eu possa continuar vendo o brilho e as cores, quando não houver vento, mas que, à menor brisa, eu possa com ele sentir  meu coração bater bem forte, ainda me lembrando das fases de cores alegres. Quero continuar apreciando o meu catavento , enquanto viver.


Parafraseando o Salmo 139


Senhor, Senhor meu Deus.
É tremendo imaginar como Tu me conheces e perscrutas o meu coração e os meus pensamentos. Conheces meus pecados ou minhas boas ações, antes que elas aconteçam.
O Senhor vê quando caminho, onde vou, o que faço e até quando me deito para descansar.
Antes que eu fale Ele já sabe o que vou dizer.
A Sua boa mão me sustenta, me ampara, por todos os lados e isso é difícil para o meu entendimento, mas percebo que eu preciso mais e mais do Senhor.
Não poderia fugir ou me afastar de Sua presença, da presença do Seu Espírito.
Pai, Teu doce Espírito está em todo lugar, a qualquer hora.
Nos altos céus, nas profundezas do mar; de madrugada posso Te encontrar e, onde quer que eu vá, a Tua mão me achará.
Nem mesmo a densa noite me esconde de Ti.
O dia ensolarado, com toda sua claridade e a noite escura, são para Ti a mesma coisa.
Tu me vês em qualquer lugar, pois me conheces desde quando eu ainda não tinha forma.
Tu, Senhor, me formaste de uma maneira  maravilhosa.
Formaste meus ossos.
Quando ainda não havia ultrasonografia,
Tu viste meu embrião, e desde ai, já a minha existência estava registrada no Teu livro.
Quão maravilhoso é o Teu poder, e conhecer os Teus pensamentos, que são justos e bons; ajuda-nos a conhecê-los muito mais.
Senhor, avalia o meu coração.
 Prova-me todo dia.
Se encontrares em mim algo mau ou perverso, lava-me, livra-me, socorre-me e guia-me nos Teus santos caminhos para a eternidade.
Amém.