Parece que me vejo na beira do riacho, olhando os minúsculos peixes e girinos que fervilhavam nas águas claras que corriam mansas. Gostava de sentar-me até para ouvir o doce murmúrio das águas...
Era uma sensação de paz e de encantamento, difícil de traduzir com palavras...
Era uma sensação de paz e de encantamento, difícil de traduzir com palavras...
Se cada ser humano tivesse tido a oportunidade de conviver com a natureza e perceber quão deliciosas e relaxantes são as belezas indescritíveis de momentos assim, de contato com as águas, do toque, do cheiro do mato, do orvalho da manhã, do céu estrelado em noites sem lua... o mundo seria diferente hoje.
Se cada criatura tivesse , um dia, sido embalada numa rede e recebido os afagos e carinhos de mãe que a amasse, convivido com abraços de pai e recebido deles os limites necessários... e crescesse a correr em campos espaçosos, onde pudesse observar o namoro das aves quando carinhosamente se aproximam para o acasalamento; observasse a companhia dos cães, tão fiéis aos seus donos, percebido que a natureza não dá saltos, mas nela tudo tem seu curso equilibrado... Creio que o mundo seria diferente... Não haveria tanto estresse, tanta pressa, tanta competição e, certamente, não teríamos tanta ganância e a violência exacerbada como a de nossos dias.
Vivendo uma vida bastante equilibrada, observando valores como o Amor a Deus, o Criador de todas as coisas, admirando e cuidando da natureza ou das coisas criadas com dedicação, certamente hoje ouviríamos muito menos o rugir das grandes tempestades, o grito lancinante da ambulância, o estampido de tantas armas de fogo, e estaria mais presente em nossos ouvidos o misterioso som das águas calmas, com seu sotaque de paz, enquanto descem as colinas cantando!
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