sábado, 4 de junho de 2011

Um dia em Terê


O verde dos campos me enchia os olhos.
A beleza do céu era fascinante.
Nuvens brancas como grandes tufos de algodão bordavam o céu azul anil.
Grandes casuarinas formavam uma grande alameda que separava os campos de golf.
Parecia um delírio a alegria das crianças a se prepararem para o jogo.
Instrutores a postos, bolinhas em profusão, taco na posição e pronto. Começaram os treinos.
O vento frio serpenteava pelo campo gelando as orelhas.
A emoção dos jogadores, no entanto, mantinha-os aquecidos.
Eu que estava na varanda do restaurante apenas observando, pegava uns rabiscos de sol quando as nuvens o permitiam chegar até onde eu estava. 
De um certo modo era difícil pegar um solzinho. Era mais nublado que ensolarado.
Mesmo assim, oscilando a temperatura, o dia estava maravilhoso. Pois todas as coisas contribuiam para encher o dia de alegria e beleza.
A principal razão dessa beleza estava no  meu interior. Dentro do meu ser havia uma emoção quentinha, aquecida pelas belezas do lugar e reiterada pelo carinho das pessoas ao meu redor.
Minha filha cuidadosa, sempre presente, meus netos doces e queridos, um genro amigo e companheiro, além de amigos muito simpáticos eram suficientes para aquecer aquele dia frio em Teresópolis.
Foi um dia muito feliz!

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